<p>Em meados do século VI a velha cidade romana, sob o domínio suévico, doravante designada Egitânia, é elevada à dignidade episcopal, continuada com a anexação visigótica. Talvez pertença aquele remoto período a piscina batismal descoberta a norte da Igreja de Santa Maria. Antes, fora achada outra piscina batismal no extremo oposto da igreja. Este batistério – na Igreja primitiva, o termo era usado indistintamente para a piscina como para o edifício que a albergava – de tipologia mais complexa, cruciforme, é também mais recente, ainda que não datado com precisão. Porém, ambos são liturgicamente próximos e funcionalmente idênticos: uma pequena piscina com degraus, pelo lado poente fazia-se a entrada e após tríplice infusão – simbolizando o rito purificatório da imersão – saída pelo lado oposto. A investigação dos últimos anos concluiu que este batistério não tem conexão arquitetónica com o edifício que deu origem à Igreja de Santa Maria, tradicionalmente identificado com a catedral visigótica.</p>